Assunto muito espinhoso - tema muito em voga, sobretudo no meio policial, eis a homossexualidade. Assumir ou não assumir – eis a questão. Seja pelo andar, seja pelo olhar, seja pela inflexão da voz, pelos gestos ou modos, ou até mesmo pela preferência de cores e decoração, muitos são os discriminados por algo que, conforme veremos adiante, lhes fugiu ao controle desde o útero, ou seja, já na concepção. A compleição física e anatômica é uma – a psicológica e química, outra. Mas assim não o vêem, quiçá, não o queiram ver, nem tampouco o compreendam, nem o lêem, os religiosos e sacerdotes, arautos da vontade divina. Opção sexual também não diz tudo nem sequer sintetiza o tema homossexualidade visto que ninguém faz "opção sexual"; a pessoa já nasce assim, com esse “problema” que, segundo a sociedade ética, hipócrita e formal, apenas o aceita e com ele convive. Há, porém, alguns que fazem a opção, são os "veados" aqueles que elegem conviver e cohabitar com gays.
Por convivência, e não por experiência própria, logicamente, percebe-se que a constituição físico-sexual humana (se dos animais também não se sabe), é algo intrincado, uma equação incógnita que não segue um padrão pré-definido e não possui regras nem lógica matemática no tocante à definição ainda no útero da conformação física e psicológica do fator sexo. Aliás, somente a palavra sexo ainda não diz tudo, visto que o que se vê fisicamente é uma coisa, mas o que se lê psiquica e quimicamente é algo totalmente diferente do que, em tese, deveria ser.
Mas uma coisa é o que se pensa, outra coisa é o que está escrito na Bíblia. Outra, é questão de interpretação, questão de hermenêutica.
"A mulher não usará roupa de homem, nem o homem vestirá trajes peculiares à mulher; porque qualquer que faz tais coisas abominável é ao Senhor teu Deus". Dt 22.5