AS EVIDÊNCIAS DEMONSTRAM:
O SUDÁRIO DE TURIM É UMA FALSIFICAÇÃO
O que é 'sudário'? A palavra provém do latim sudarium, e na sua origem era alusiva tanto ao lenço que se usava para enxugar o suor do rosto quanto o pano com que se cobria o rosto dos mortos. Posteriormente, passou a designar o lençol que na Antiguidade era comumente usado para envolver cadáveres ou mortalha.
Análise técnico-científica: O Sudário de Turim ou 'santo' Sudário, como é conhecido, é um tecido retangular de
História:As referências ao Sudário de Turim começam abruptamente no século XIV d.C. O documento mais antigo é o relato de um bispo ao Papa Clemente VII, datado de 1389. O comunicado afirma que o sudário foi criado como parte de um estratagema de cura pela fé, "sendo a verdade atestada pelo artista que o pintou."
No ano de 1532 ocorreu um grande incêndio na Capela do Castelo de Chambéry, onde o suposto “santo” Sudário estava guardado, dobrado e encerrado numa caixa de prata. Com o calor do fogo, a prata derreteu e gotejou sobre o Sudário, causando queimaduras por todo o lençol, que estava dobrado duas vezes no sentido da largura e quatro vezes no sentido do comprimento, formando 48 sobreposições. Quando foi desdobrado, viu-se que estava danificado de modo simétrico.
Contudo, os que anseiam apoiar as alegações para a autenticidade do sudário têm sugerido que bactérias ou queimaduras do incêndio de 1532 podem ter contaminado a amostra que mais tarde seria levada a análise por carbono 14.
No dia 21 de abril de 1988, o Arcebispo de Turim, Cardeal Anastácio Ballestrero, com o auxílio do microbiólogo italiano Giovanni Riggi, cortou uma pequena amostra de 10x70 mm do tecido do Sudário, bem distante da figura central e de qualquer área queimada ou remendada, partiu-a em três pequenas amostras e as distribuiu para representantes de três centros de estudos: Zurich, Oxford e Arizona, a fim de que fossem submetidas à análise da idade, por meio do teste do carbono 14. O carbono existe em todas substâncias orgânicas e começa a decrescer em quantidade após a morte delas, sendo assim possível estabelecer a idade aproximada do objeto analisado.
No mês de outubro daquele ano a equipe de Oxford, em conferência no British Museum, declarou que a análise do carbono 14 indicava que o tecido era de origem medieval, tendo sido produzido entre os anos 1260 e 1390! O teste foi aplicado aos três pedaços por equipes independentes: Universidade de Oxford, Inglaterra; duas equipes da Universidade de Tucson, Arizona (EUA) e Instituto de Tecnologia de Zurique, Suíça. O Museu Britânico de Londres supervisionou, analisou os três pareceres e elaborou o relatório final e definitivo. A análise levada a cabo por três laboratórios distintos demonstrou e comprovou de uma vez por todas, com base na datação por carbono 14, realizada por esses três laboratórios independentes, que o sudário é uma falsificação do século XIV. As constatações obtidas a partir de documentos e perícias técnicas corroboram umas às outras e apontam e levam à conclusão científica de que o sudário é o trabalho de um artesão medieval."
Enfim, como até então acreditava tanta gente dentro e fora da igreja, apenas uma mera reprodução artística medieval, uma obra de arte de um período em que as relíquias religiosas estavam em moda, eram falsificadas às centenas e comercializadas indiscriminadamente.
Amostras daquilo que era tido como sangue falharam ao serem submetidas a uma bateria de testes em 1973. Ao final da década de 70, o microanalista forense Walter McCrone, um especialista no exame da autenticidade de documentos e pinturas, identificou o "sangue" do sudário como sendo ocre vermelho e tinta à base de têmpera de vermelhão e concluiu que a imagem inteira foi pintada. Pelo que se sabe das práticas funerárias do século I, os judeus limpavam e perfumavam os seus mortos antes de os sepultarem, diz-se. Sendo Jesus Cristo uma figura amada pelos seus, seria pouco provável que o tenham amortalhado sem os devidos procedimentos de limpeza que eliminariam a presença de sangue no corpo, como supõe-se pelo evangelho de João (19:40) (neste ponto é importante lembrar que os cadáveres não sangram, visto que já não há batimento cardíaco, pelo que as manchas de sangue não podem ser posteriores à limpeza e na análise científica não foram encontrados vestígios dos perfumes e aromatizantes que seus discípulos lançaram sobre o corpo do Mestre).
Em
Finalmente, o Sudário de Turim contradiz o relato do sepultamento de Jesus no Evangelho de São João. No Novo Testamento Grego, contam que Jesus foi envolto em faixas de linho (othonia em Grego), e não em um lençol inteiriço de linho (João 19:40 e 20:6-7). João também diz que o corpo de Jesus foi sepultado numa grande quantidade de aloés e mirra: nenhum traço de quaisquer dessas duas especiarias foi achado no sudário.